Histórico



              A origem do nome Noé Abati deu-se em homenagem a um Professor que se destacou na profissão na localidade de Urussanga que, à época de sua docência, fazia parte do território de Tubarão.
                   A escola foi criada em 12 de outubro de 1953, como Escola Reunida, funcionando inicialmente na Estrada Geral da Madre, numa simples construção de madeira no terreno que pertencia ao senhor Andrino Sales Borges que construiu a escola porque reconhecia na educação o impulso para o desenvolvimento local. O mesmo foi incentivado pelo Inspetor, à época, Arno Hubbe.
                 Em entrevista realizada com a professora que lecionou naquela época, Laudelina Denone Magalhães (in memorian) e com o neto do idealizador da escola, Vanderlei Borges Henrique, foram relatados alguns fatos importantes como, por exemplo, o fato de a escola apenas começar com duas salas de aula, sem outras dependências funcionando somente em dois turnos. No ano seguinte, foi construída mais uma sala de aula que passou a funcionar em três turnos, pois a demanda de alunos era de aproximadamente 28 (vinte e oito) alunos por sala.
               O Prefeito era o senhor Arnaldo Bittencourt e o Governador do Estado Irineu Bornhausen. A primeira diretora foi Conceição Machado Gomes e as primeiras Professoras Alina Praxedes Teixeira, Benta Felipe Custódia, Custódia de Oliveira, Edela Guedes de Bem, Laudelina Denone Magalhães, Rita Grassi Coelho e Tomásia Perito. A primeira servente foi Maria Borges Henrique.
                    Uma curiosidade interessante era o sinal de início e final da aula que era obtido através da batida de um ferro em um pedaço de trilho de trem, pendurado em um pessegueiro.
                     Em 23 de junho de 1957, no governo do Prefeito da cidade Valdemar Sales foi inaugurada uma ponte de ferro, próxima a escola, ligando as duas margens do rio que corta a comunidade, facilitando ainda mais o acesso ao estabelecimento de ensino.
                       A comunidade crescia e a escola de madeira já não comportava a demanda de matrículas. Em 1968, após incansável busca da direção, do corpo docente e dos pais foi construída uma nova escola em terreno adquirido pelo Governo do Estado no mesmo endereço de hoje. Curiosamente nunca fora inaugurada.
                     O Decreto Nº 9235 de 29 de junho de 1970, transformava a escola reunida em Grupo Escolar. Naquela oportunidade foi adquirido o sino de bronze, manual, para sinalizar os horários de funcionamento e que hoje faz parte do patrimônio material da escola.
                      Insatisfeita com o ensino apenas até a 4ª série, a comunidade escolar buscou junto às autoridades competentes, o ensino de 5ª a 8ª série, transformando o Grupo Escolar em Escola Básica pelo Decreto Nº 134 de 05 de abril de 1972. O Parecer nº 336/71/CEE autorizou o funcionamento do 5º grau do Ciclo Básico II e sucessivamente os Pareceres nº 238/73/CEE para a 6ª série do 1º grau, Parecer nº 148/74 para a 7ª série do 1º grau e Parecer nº 304/74 para a 8ª série. Em 1986, através da Portaria nº 340/SEE foi criado o curso de Educação Pré-Escolar, hoje extinto por força da legislação vigente.
                        Após uma década de luta das entidades democráticas da escola, da vontade política dos diretores e gerentes da Secretaria de Desenvolvimento Regional – SDR por uma escola mais ampla e com melhores instalações, em outubro de 2005, na gestão da diretora Edmar Nunes de Medeiros começaram os trabalhos de demolição do antigo prédio e disso vieram dois anos de sacrifício, pois a mudança de endereço e alojamento em uma escola distante do bairro cerca de 4 km, que obrigava os alunos a se deslocarem de ônibus, bicicleta e até mesmo a pé, deixando pais e professores apreensivos.
           Com a inauguração de seu novo prédio no dia 14 de fevereiro de 2008, os alunos passaram a desfrutar de um ambiente adequado ao desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem, e diariamente a realidade da escola é marcada pela busca incessante da melhor forma de transmitir o conhecimento e formar bons cidadãos.

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